Eu fico parado
sentado num banco qualquer
vendo tempos, lugares, amores.
Todos passam
as oportunidades são mais leves
que o ar
as portas abrem e fecham
e não me fazem sair do lugar.
Tudo passa, segue seu movimento
linear e uniforme.
Já eu sou um ponto que não se move.
Só eu que permaneço sentado,
num banco,
ou numa janela debruçado.
Essa é a minha metáfora.
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