segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Café da tarde.

Das rugas sem sorrisos sabe-se o tempo.
Dos sorrisos sem tempos, sabe-se o amigo.

Eu não sei se é assim:
A cada sol-posto perco a sabedoria das crianças
ou a cada sol-vindo aquarela-se em mim um pingo de infância.

Na falta, cabe-se o mundo.
Numa saudade criativa, cria-se borboletas borralheiras.

Entre o trânsito do fim de expediente, entre as grades do condomínio
entre o nascer do sol e o sorriso da lua
Dois carinhos se procuram.

Uma estória boa é motivo de sono
Uma estória ruim é motivo de sono
Essa é a diferença entre o adulto e a criança.

Literatura:
Aumentar a possibilidade de ser das coisas. 

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